A mulher respondeu à Serpente: “Nós podemos
comer do fruto das árvores do jardim. Mas do
fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus
disse: “Dele não comereis, nela não tocareis, sob
pena de morte”. A serpente disse então à mulher:
“Não não morrereis!”.....(Gênesis 3,2,5)
comer do fruto das árvores do jardim. Mas do
fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus
disse: “Dele não comereis, nela não tocareis, sob
pena de morte”. A serpente disse então à mulher:
“Não não morrereis!”.....(Gênesis 3,2,5)
A situação psicológica do(a) assassino(a)(as)(os) de Isabela o(s) expõe(m) a outros perigos diversos da cadeia e da privação da liberdade. A desumanização, como conseqüência da inflação do ego, da dessacralização da experiência humana do existir, e do infeliz acidente ou assassinato desencadeará a dissociação psíquica do(s) assassino(s), que está(ão) condenados a dividir-se “em dois” – a alma dualisticamente dividido em luz e sombra. A divisão entre a parte que ele(a) deve rejeitar e/ou suprimir e a parte consciente.
A catástrofe existencial (psicológica) já começa a ser experimentada e poderá ser catastrófica pela dimensão desestruturante, caso se vejam “sós” – sem os enredos econômicos, materiais e/ou culturais que os cercam e sem a presença de uma outra pessoa, sobretudo à noite, em seus sonhos noturnos. A mãe do(a) assassino(a), também estará condenada, se souber e calar. (Sintoma de agonia).
Sua(s) consciência(s) não é mais a mesma, mesmo que não tenha havido “choque” com o que testemunhou(aram). A própria consciência transformará a vida “numa visão distorcida de si mesma” e, então, a energia dessa distorção deverá alterar as manifestações da própria consciência.
O lado “escuro e sinistro” de suas próprias personalidades voltará a inunda-los e, eventualmente, numa assunção autônoma, se corporificarão em visões e entidades cinestesicamente perceptíveis (para eles), que, literalmente, devorará seus corpos – e daqueles que sabem e calam - terão suas noites visitadas e povoadas por “fantasmas” que irá (ao) “devorá-lo(s)”.
Só há uma saída para a sanidade: “ a purgação” via pronunciar-se! Dizer! Confessar! (E esperar o perdão)
Este é o olhar da Psicanálise.
(Visto por um estudante de Psicologia)
Isabela Nardoni - Uma Fralda Sangrenta por Claudeildo Oliveira (http://pt.shvoong.com/social-sciences/1806127-isabela-nardoni-uma-fralda-sangrenta/)
(Visto por um estudante de Psicologia)
Isabela Nardoni - Uma Fralda Sangrenta por Claudeildo Oliveira (http://pt.shvoong.com/social-sciences/1806127-isabela-nardoni-uma-fralda-sangrenta/)